terça-feira, 26 de outubro de 2010

Pingos de História

Historiador dá nova visão sobre os índios no Brasil





A historiografia indígena vigente, baseada em documentos escritos pelo homem branco, tende a transmitir abordagem unilateral e incapaz de dar conta do papel exercido pelos índios na configuração social do Brasil Colônia. Uma contribuição para ampliar o horizonte de compreensão da questão está na obra Os indígenas e os processos de conquista dos sertões de Minas Gerais (1767-1813), escrita pelo historiador Adriano Toledo Paiva e recentemente lançada.

Graduado em História pela Universidade Federal de Viçosa, Adriano Toledo cursa doutorado na UFMG, com ênfase na pesquisa dos processos de conquista e governo dos sertões da Capitania de Minas Gerais na segunda metade do século 18. O livro é resultado de dissertação de mestrado e utiliza como estudo de caso a freguesia do Mártir São Manoel dos Sertões do Rio da Pomba e do Peixe dos Índios Cropós e Croatos, localizada em área de grande extensão territorial na atual Zona da Mata.

De acordo com Toledo Paiva, a ideia de que a cultura e as comunidades nativas dos territórios conquistados nas Minas do Ouro foram dizimadas disseminou-se e perdurou por muito tempo nos manuais didáticos e em uma produção historiográfica. No entanto, a população indígena na capitania era numerosa e os registros documentais por ele analisados revelam que os aborígenes se adaptaram às situações impostas pelo processo colonizatório, reestruturando suas concepções de espaço, liderança e poder.

Para o historiador, “a descoberta e a grande provocação do estudo é observar de que maneira os índios se inseriram no universo colonial, como eles incorporaram elementos colocados como mecanismos de conquista do homem branco e de que maneira acionaram esses instrumentos para alcançar seus próprios objetivos”.

Adriano Toledo Paiva afirma que a colonização teve efeito devastador sobre as aldeias, transformando severamente alguns parâmetros da organização tradicional e eliminando lideranças e valores por meio de confrontos armados. Mas, a despeito disso, ele considera equivocada a ideia da conversão das aldeias em aldeamentos como processo que fez dos índios vítimas passivas de um projeto político.

O pesquisador mostra que os índios souberam explorar as vantagens oferecidas pelo Estado, e a partir de alianças com o poder colonial reconfiguraram suas aldeias. “Os conquistados encontraram novas formas de organização diante da suposta submissão ao poder colonial”, afirma Paiva.
 
Fonte: Café História, Portal Universidade.

Encontro Gaúcho de Estudantes de História

O EGEH, Encontro Gaúcho de Estudantes de História, vai acontecer em Pelotas entre os dias 12 e 15 de novembro, feriadão, e tem como tema "Juventude e Transformação Social". A inscrição custa R$40, inclui camping e alimentação nos três dias e é paga diretamente aos organizadores, colegas da UFPel. O encontro é um momento importante de integração entre os alunos das diferentes faculdades do estado, onde discutimos os assuntos em comum e trocamos idéias, além de realizar as tradicionais festas de confraternização entre o pessoal.

Mais informações em: http://egeh2010.blogspot.com/.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

História do tempo Presente

Nem só de passado vive a História. Não necessita ter vivido outras gerações para fazer uma análise do nosso meio. A informação é uma chave de conhecimento cada vez mais rápida e estende seus tentáculos cada dia mais longe de onde podemos imaginar.
Impossível nos depararmos com uma informação dessas e não relacionar ao nosso passado de fatos obscuros.

Assistam ao Vídeo. Jornalista Paulo Beringhs acusa censura na televisão brasileira.



A censura não deve ter espaço na DEMOCRACIA!


"Garanta o seu emprego que eu garanto a minha dignidade".

Rapidinhas da História - Curiosidades

Dê Uma Olhada Nestas Coincidencias Históricas
 
Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846.

John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.


Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860.

John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.


Os nomes Lincoln e Kennedy contêm sete letras.

Ambos estavam compromentidos na defesa dos direitos civis.


As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca.

Ambos os presidentes foram baleados numa sexta-feira.


Ambos foram baleados na cabeça.


A secretária de Lincoln se chamava Kennedy.

A secretária de Kennedy se chamava Lincoln.


Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas.

Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistasa.


Ambos os sucessores se chamavam Johnson.


Andrew Johnson, que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.

Lyndon Johnson, que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.


John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839.

Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.


Ambos os assassinos eram conhecidos pelos seus três nomes.

Os nomes de ambos os assassinos têm treze letras.


Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito.
Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.


Booth e Oswald foram assassinados antes de seu julgamento.


E a parte engraçada:

Uma semana antes de Lincoln ser morto ele estava em Monroe, Maryland.
Uma semana antes e Kennedy morrer ele estava em Marilyn Monroe. 

Fonte Sites:CaféHistória e OraPois

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Clube de História de Santiago - RS

Me desculpem pela demora e ausência de atualizações. Último sábado, dia 16, tivemos uma reunião, como diria o professor Albino, "Extramuros".
Porém, sem deixar de ser debatidos os questionamentos inerentes ao grupo.
Ainda com local indefinido e provável data no dia 29 de outubro, a próxima reunião terá como uma das funções a definição da nossa viagem aos museus históricos de São Borja.
Em breve o blog anunciará a data, hora e local a confirmar a próxima reunião.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cine Clio

Hoje terá “Terra Deu, Terra Come”

O CINECLIO - Cineclube santiaguense convida a comunidade para o lançamento do Filme "Terra Deu, Terra Come", nesta sexta-feira, 15 de outubro, às 19 horas e trinta minutos na sala do CINECLIO no Prédio 09 do Campus Universitário. Com curadoria de Rosangela Montagner e Rafaela Martins Lunardi, tendo como debatedor o professor Antônio Augusto B. Pinto.

Terra Deu, Terra Come, dirigido e produzido por Rodrigo Siqueira, é um filme cheio de encantos e encantamentos. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimônias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro. É preciso ver para crer.

Terra Deu, Terra Come, foi selecionado para o Leipzig Festival for Documentary and Animated Film - DOK Leipzig, que acontece entre 18 e 24 de outubro. O festival, que acontece na cidade alemã Leipzig, é um dos mais importantes da Europa, que se dedicam ao cinema documental. Depois de vencer o prêmio de Melhor Documentário no É Tudo Verdade 2010, e levar o prêmio de Melhor Filme de Longa-metragem na Mostra Panorâmica do Festival de Gramado, Terra Deu, Terra Come começa a dar os seus primeiros passinhos em terras estrangeiras. Estamos na subida do morro. Ê Jamundá! É Jamundá e Macurendê.

Vale a pena conferir!


Post retirado do site da URI www.urisantiago.br

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Clube de História de Santiago - RS

Novo encontro entre os profissionais, acadêmicos e amantes da História. Sábado, 16 de Outubro, às 17 h, no Centro Cultural Melvin Jones.

Rapidinhas da História - Humor

POR QUE O FRANGO ATRAVESSOU A ESTRADA?


PROFESSORA PRIMÁRIA:
Por que o frango queria chegar do outro lado da estrada?!?

CRIANÇA:
Porque sim.

POLYANA:
Porque estava feliz.

PLATÃO:
Porque buscava alcançar o Bem.

ARISTÓTELES:
É da natureza do frango cruzar a estrada.

NELSON RODRIGUES:
Porque viu sua cunhada, uma galinha sedutora e gostosona, do outro lado.

MARX:
O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos, capazes de cruzar a estrada.

MARTIN LUTHER KING:
Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos serão livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados seus motivos.

FREUD:
A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de sua insegurança sexual.

DARWIN:
Ao longo de grandes períodos de tempo, os frangos têm sido selecionados naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas.

EINSTEIN:
Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo.

FHC:
Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango.

MALUF:
O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito novamente vou construir galinheiros deste lado para o frango não ter mais que atravessar a estrada.

MACONHEIRO:
Foi uma viagem...

FEMINISTAS:
Para humilhar a franga, num gesto exibicionista,tipicamente machista, tentando, além disso, convencê-la de que, enquanto franga, jamais terá habilidade suficiente para cruzar a estrada.

CHE GUEVARA:
Hay que cruzar la carretera, pero sin perder la ternura jamás...

CAETANO VELOSO:
O frango é amaro, é linda, uma coisa assim amara. Ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de Anô, quisera comê-lo, ou não!

CARLA PEREZ:
Porque queria se juntar aos outros mamíferos.

PRESIDENTE LULA
Bem companheiros isso já é um sinal que o Programa Fome Zero está dando certo, os animais comestíveis tem mais liberdade para irem onde quiserem sem ninguém querendo caçá-los.

BILL GATES
Provavelmente não conhece informática, porque esse deslocamento desnecessário podia ser via internet.


Enviado pela acadêmica Ieda Brinck

Reflexão

SÓCRATES E AS TRÊS PENEIRAS

Augustus procurou Sócrates e disse-lhe: Sócrates, preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de... Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira.

Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE.
O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira.

Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE.
- Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa?
Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates...

Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates sorrindo concluiu:
- Se passar pelas três peneiras, conte!
Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo.
Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz!
Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras por que:

Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas

 Enviado pela acadêmica Ieda Brinck

Clube de História de Santiago - RS

Novo encontro entre os profissionais, acadêmicos e amantes da História. Sábado, 16 de Outubro, as 17 h, no Centro Cultural Melvin Jones.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Rapidinhas da História

Cristãos Novos

Oliveira, Ramos, Coelho, Ribeiro. São sobrenomes de origem portuguesa, muito comuns entre os brasileiros. Fazem referência a plantas, animais e acidentes geográficos e podem indicar a presença de cristãos-novos na família. Cristãos-novos são judeus que, perseguidos durante a Inquisição em Portugal, foram obrigados a adotar o catolicismo. Para evitar novas perseguições, eles mudavam seus sobrenomes.

A peste Negra 

A Peste Negra na Europa ocorreu, porque as pessoas acreditavam que quem tivesse um gato era uma bruxa. Logo todos os gatos foram queimados, deixando os ratos (com as suas doenças) circular livremente e multiplicar-se.


Fonte: Coleção Curiosidades História – Organização Donaldo Buchweitz,
MW. Editora e Ilustrações, Ciranda Cultural.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os Astecas

    Os índios Astecas, foram dos povos mais civilizados e poderosos da América pré-colombiana. Ocuparam como se autodenominaram os habitantes do Vale do México (em uma ilha do Lago Texcoco), vieram para essa região, depois de uma longa e lenta migração.
    Povo dedicado à guerra, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundou no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa área de pântanos, próxima do lago Texcoco.
    A civilização Asteca impressionou os colonizadores espanhóis  pelas dimensões dos seus templos e pelo planejamento e riquezas das suas cidades. 
 Dividida em camadas bem definidas e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 
 
Eles eram fortes, de pele escura, cabelos curtos e grossos, e rostos redondos. Assemelhavam-se a alguns grupos de indígenas que hoje vivem em pequenas aldeias perto da Cidade do México. Durante o governo do  imperador ,o império asteca chegou  a  ser  formado  por  aproximadamente  500 cidades.

    Sua arte mais brilhante, com pirâmides encimadas por templos como sendo a principal característica. Ou seja, as pirâmides propriamente ditas não representavam em si nada, constituíam apenas uma forma de elevar-se os templos mais importantes até uma área alta, onde ficassem mais perto do céu. 

Material da pesquisa realizada pelos colegas Ieda Brink, Cátia Bonotto, Ana Karine da Vida, Andrio Vianna. 

Trabalho disponível na ïntegra para download
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